A denominação de sistema mercantil escravocrata aplicado na profissão de taxista no Brasil foi denominada pelo Movimento Taxistas Livres e pela Ordem dos Taxistas do Brasil que estudou a profissão de taxista no Brasil e também em outros países entre os anos de 2005 a 2011.
Esses estudos finalizaram em 2011 com a conclusão que esse sistema mercantil escravocrata tem seguintes fatos:
* Profissão de taxista fica nas mãos dos prefeitos;
* A emissão de limitadas autorizações ou alvarás aos titulares são através das prefeituras;
* Compra quem tem dinheiro e quem não tem aluga;
* Há diversas segregações e categorias na profissão;
* Há o permissionário e o auxiliar;
* Há compra, venda, aluguel e hereditariedade tudo permitido por leis;
* Há taxistas em táxis convencionais, executivo, especial e de luxo;
* Taxistas são divididos por cidades;
* Pontos de táxis em áreas públicas são dominados por taxistas que violam direitos de outros taxistas;
* Não se exige nenhum nível intelectual (escolaridade);
* Não há curso profissional de taxista nos níveis técnico, tecnólogo e nem superior (Melhor taxista do mundo se forma em 3 anos em curso de nível superior na Inglaterra);
* Táxis são limitados por habitantes;
* Não existe Conselho Federal dos Taxistas do Brasil;
* Não existe aplicativo oficial e único para chamar taxistas no país;
* Há falsos líderes e falsos políticos que mobilizam os trabalhadores para lutar para ganhar um pedaço de papel emitido pelas prefeituras;
* Empresários exploram os Taxistas em diversos meios como aplicativos e na intermediação de veículos.
O projeto da Ordem dos Taxistas do Brasil que está no YouTube poderá mudar todo esse sistema que favorece ao capital e prejudica os trabalhadores taxistas.
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